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Brasil

Wesley Leite embarca para o Equador com apoio novo e de peso

Luciane de Castro

Xapa fecha apoio com a FreeSurf às vésperas das etapas de Montñita e Salinas.

Na sexta-feira, 4, Wesley Leite embarcou para o Equador em busca de bons resultados nas etapas de Montañita e Salinas do QS 1.000, mas antes os bons ventos já o conduziam em um momento muito especial, mesmo com as dificuldades impostas a todos pela pandemia da Covid 19.

No período de ausência de competições na América do Sul, o Xapa manteve o foco nos treinamentos e com a vibe em alta, estado de espírito imprescindível para a evolução do seu surf.

“Tenho focado em mim e no que tenho para fazer. Sei que coisas não planejadas acontecem durante as viagens e por isso o mental é o aspecto em que pesa todo o resultado de uma competição. Esse período todo está muito diferente e lá no fundo o sentimento é outro. O atleta de alto rendimento precisa de planejamento e essa parte específica tem sido complicada em razão do momento.”.

Só o atleta que luta para continuar se dedicando exclusivamente ao alto rendimento sabe da importância de um apoio, de um patrocínio. Neste aspecto, ainda que não houvesse tantas oportunidades para a visibilidade das marcas em grandes competições, Xapa parte para o Equador com apoios importantes, dedicados e fecha com a FreeSurf.

“É sempre bom competir e é melhor ainda competir com um apoiador novo. A FreeSurf é uma marca forte, nacional e que está acreditando no meu trabalho. Estou feliz demais, sobretudo porque são nos momentos de mais dificuldades que estão aparecendo as pessoas certas para somar nessa que eu considero a melhor fase da minha carreira. O peso da minha prancha está aumentando, mas também estão entrando mais recursos que possibilitam que eu não me preocupe com este assunto, ou seja, o foco é minha performance e bons resultados.”.

O apoio da FreeSurf, além de chegar num momento muito especial para o Xapa, também dá o tom de uma parceria que tem tudo para caminhar por muitos anos, sobretudo quando observamos o período de dificuldades que muitas empresas estão passando e que ainda assim acreditam que há inúmeras possibilidades de avançar com os apoios. 

Neste aspecto, Filipe Flach, diretor de marketing da marca, conta que a FreeSurf realiza estudos para trazer rostos novos para a equipe:

“Por todo estudo que fazemos de atletas posso confirmar que a contratação do Wesley não é uma aposta, mas uma certeza. Claro que o momento é de incertezas econômicas, sociais e políticas, mas temos que continuar com nossos propósitos na Freesurf de manter o compromisso com o esporte que amamos. Desde o ano passado já estávamos com intenção de contratar algumas "carinhas" novas para a equipe. O Xapa estava nesta seleção e teve também o incentivo de um empresário do segmento, o Kadu da Follow, que conhece muito bem os talentos da região.

Além da certeza na parceria com o Xapa, Filipe também fala um pouco sobre o time que representa a marca: “Na seleção de nomes, temos o cuidado de analisar a performance dentro e fora da água da pessoa em questão. Velhos hábitos, que conhecemos no mundo do surf, já não são mais cabíveis para este momento do esporte e do mercado. Com os atletas que estão na equipe, como Binho, Diego Santos e Jr Lagosta, temos sempre um canal aberto de comunicação para analisarmos os fatos do meio do surf e discutirmos os caminhos que a marca vai trilhar. Estamos muito felizes de ter o Xapa no time para ajudar a fomentar a marca e o esporte.”

As dificuldades não estão limitadas em se manter focado nos treinos neste momento. Há toda uma logística e cuidados especiais para concluir uma viagem internacional e a preparação para encarar a viagem para o Equador foi exemplo disso. Diante das dificuldades pontuais e com a determinação de conquistar o pódio em Montañita e Salinas, Xapa projeta alta competitividade na perna equatoriana.

“Tenho acompanhado meus amigos pelas redes sociais e a galera tá treinando forte para este evento. Mas também acredito que muitos não estarão preparados adequadamente por causa do tempo sem competições deste nível. A perna equatoriana é a primeira da América do Sul após um bom tempo de parada. É bem difícil manter o foco quando tudo é uma incógnita, sem um calendário das competições. De qualquer maneira, eu mantive a pegada dos treinos, dos cuidados com o mental e tô preparado para competir. Vai ser animal!”.

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