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Tavarua - Nadroga-Navosa - Ilhas Fiji

A Última Palavra: A Receita Medina

Jed Smith - The Inertia

Estes são os ingredientes de qualquer campeão mundial: A maturidade além de seus anos; um caráter estável; uma equipe de apoio sólida; e um sentimento inabalável de si mesmo. Junte com um puro, não adulterado talento para o surf que não se vê há muito tem

Kelly Slater colocou o bolo no forno depois de sua primeira vitória no Quiksilver Pro, na França. "Se você quer empurrar o seu nível, você tem que olhar para as coisas novas, é daí que vem a evolução, de caras como Gabriel ... Ele está realmente definindo o limite e ele vai ser o limite pelos próximos 10 ou 20 anos", disse ele. Medina tinha 17 anos na época.

As palavras do campeão provaram premonitórias. Três anos depois, o brasileiro derrubou Kelly do topo da classificação no Fiji Pro. Ele não só ganhou, ele derrotou todo o campo, se desvencilhando de uma pouco característica, e isso deve ser dito, sem sorte, perda no Rio, para tecer, goivar, pontuar, flutuar e cortar seu caminho para uma vitória imponente. Há poucas ondas do mundo mais adequados à Medina que quatro a seis pés em Cloudbreak. De volta a 2012, com 18 anos, ele conseguiu um segundo lugar aqui para Kelly Slater em ondas maiores, mais tubulares. Este ano, com as longas e corridas ondas detonáveis assemelhando-se a coisa mais próxima de uma J Bay para a esquerda que se poderia, ele foi intocável. Sua variedade de repertório esteve além de qualquer um. Sua fluidez foi de modo semelhante incomparável.

Contudo será o grande desnorteio que ele foi capaz de exercer sobre seus adversários que foi o mais legal. Ele tinha os discos de prioridade em uma sequência nos dois últimos dias, bem como na final com Nat Young. Com escassez de séries, controlar a seleção da onda foi muito importante. Medina mostrou cedo que ele remaria com o seu adversário até Vanuatu para evitar desistir do inside no começo, e ele fez exatamente isso com Nat Young. Foi um clássico 'canse seu oponente', quando Medina em seguida, virou-se e conseguiu a prioridade descendo em uma esquerda, voltando, pegando outra, voltando, e em seguida remando sem oposição na primeira onda sólida no final. Foi o início de um ataque que acabaria sem resposta de um Young superado em uma combinação.

Isso é uma grande parte do jogo em Cloudbreak. Tão grande é o pico, com tantos pontos de decolagem e tantos tipos diferentes de ondas - corredoras em linha reta, aquelas com um bowl detonável, aquelas de bowl detonável que oferece vários tubos - a premeditação de um surfista e sua capacidade de criar planos de contingência são meio caminho andado. Medina foi consistentemente melhor nisso do que qualquer outro no evento, e isso não deve ser surpresa.

Sendo uma mistura de partes iguais do buldogue brasileiro, Adriano Mineirinho, o super-pro, Mick Fanning, e o melhor trecho da costa do Brasil, Maresias, ele é mais completo do que qualquer outro competidor na festejada "Nova Guarda". Ele fez John John parecer de segunda categoria nas quartas, se ocupando em moer uma vitória nas ondas do inside, enquanto o havaiano ficava olhando para o horizonte. Ele esfaqueou o balão de ar quente de Kolohe na semifinal, deixando o garoto parecendo que ia de base trocada numa pontuação quase perfeita nos últimos minutos. E ele fez tudo isso com uma disposição de nascido para brilhar, eu suspeito, sem falar que ele está fazendo tudo isso dentro das regras e com mínimo de estardalhaço.

O garoto é frio, mas então, tipo, totalmente não. Ele encontrou uma combinação perfeita de desejo competitivo e simpatia. Você pode colocar também o seu treinador e padrasto, Charlie. Eu viajei com o par na Gold Coast durante a estréia de Medina no Quiksilver Pro e ficou claro como ele era integrante de sua fórmula de sucesso. Há uma relação baseada em respeito mútuo e entendimento. Charlie é a pedra de Medina. Ele sabe melhor do que ninguém a atenção aos detalhes forenses e a inteligência severa que Medina aplica ao surf e lhe dá amplo espaço. Não há realmente muito que ele possa fazer, a não ser estar lá e ser confiável. E é isso que ele faz. As fotos dos dois se abraçando antes e depois da final são emocionantes, e a história de um padrasto trabalhador com uma loja de surf humilde em Maresias pastoreando o seu garoto herdado ao redor do mundo, enquanto ele detona o tour mundial, é uma boa história.

Medina está no topo do mundo agora, mas ele enfrentará o seu maior teste em seguida, J Bay faz seu retorno triunfal à tour mundial. Nenhuma onda é mais desafiadora nem reveladora das técnicas ruins do que ela. Tem sido particularmente cruel para os novatos, como Medina será, sem nunca ter surfado lá antes. Será o verdadeiro teste para a suposta "Nova Guarda". O rendimento de Nat Young e Kolohe Andino lá darão a eles motivo para comemorar. Nenhuma esquerda mecânica de altura mediana. Medina sabe o que está em jogo. No mesmo fôlego que ele aceitou a vitória em Fiji, ele disse ao mundo que ele estará indo para J Bay mais cedo. Ele irá refinar as pranchas, ele vai treinar, e na hora que soar a buzina ele vai ser um tonel borbulhando de energia competitiva.

Traduzido do artigo do The Inertia

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